Pedro Uczai, do PT-SC, elogiou as ações do Ministério da Educação (MEC) em 2023, ressaltando o compromisso com a melhoria e fortalecimento da educação em todos os níveis no Brasil. Uczai destacou a retomada de obras na educação básica e a implementação de programas estratégicos, como a Escola em Tempo Integral.
Por outro lado, Paulo Bilynskyj, do PL-SP, discordou do colega petista, apontando cortes de verbas em bolsas universitárias e na educação básica durante o ano de 2024. O deputado afirma que ações relacionadas à pesquisa e assistência estudantil foram fortemente impactadas, incluindo um contingenciamento de R$ 332 milhões em recursos para a área da educação.
Já André Fernandes, do PL-CE, criticou a quantidade de obras paralisadas na educação, alegando que o MEC ainda não iniciou nenhuma nova obra e apenas concluiu construções já em andamento. Segundo ele, a maioria das escolas e estruturas em espera beneficiariam mais de 741 mil alunos e representam um desperdício de recursos públicos.
A deputada Adriana Ventura, do Novo-SP, levantou a questão da negação de acesso dos deputados ao relatório final do grupo de trabalho responsável por analisar os problemas da educação nacional e o novo Plano Nacional de Educação. Ela solicitou a integra do relatório, mas o Ministério da Educação recusou o envio.
Diante dessas questões levantadas pelos parlamentares, a presença do ministro Camilo Santana na Comissão de Educação se mostra crucial para esclarecer as divergências e preocupações em relação às políticas e ações do MEC para o ano de 2024. A expectativa é de debates acalorados e questionamentos contundentes durante a audiência.