Conselho de Ética arquiva representação contra Glauber Braga por agressão a colega durante reunião na Câmara dos Deputados.

Na tarde de hoje, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar votou pela rejeição da representação do PL contra o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) por uma margem de 9 votos a 4. A acusação feita pelo partido era de que Braga havia agredido fisicamente seu colega Abilio Brunini (PL-MT) durante uma reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara no ano passado.

O episódio em questão ocorreu durante uma reunião que tratava da situação do povo palestino em Gaza. Segundo relatos, Brunini se posicionou em frente à mesa e se recusou a sair enquanto cartazes alusivos a Israel com manchas vermelhas, simbolizando sangue, não fossem retirados. Foi nesse momento que Braga o empurrou e puxou, resultando na denúncia de agressão.

Em sua defesa, o deputado Glauber Braga argumentou que o empurrão ocorreu em meio a uma discussão acalorada e não foi uma tentativa de agressão. Ele sustentou que agiu dessa forma para possibilitar a continuação da reunião.

O relator do caso, deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), recomendou uma censura verbal a Glauber Braga, justificando que não considerava o empurrão e puxão como uma agressão física. Ayres afirmou que sua decisão se baseou em precedentes do Conselho de Ética.

Além disso, foi mencionado o caso do deputado Chiquinho Brazão (S.PART.-RJ), que continua preso sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) em 2018. A relatora da representação contra Brazão, deputada Jack Rocha (PT-ES), solicitou mais tempo para apresentar seu plano de trabalho, que deve ser finalizado na próxima semana.

Dessa forma, o Conselho de Ética segue acompanhando de perto esses casos que envolvem condutas éticas e parlamentares, garantindo a transparência e a responsabilização no ambiente político. A decisão de arquivar a representação contra Glauber Braga reflete o rigor e a imparcialidade exigidos nessas análises.

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