O episódio em questão ocorreu durante uma reunião que tratava da situação do povo palestino em Gaza. Segundo relatos, Brunini se posicionou em frente à mesa e se recusou a sair enquanto cartazes alusivos a Israel com manchas vermelhas, simbolizando sangue, não fossem retirados. Foi nesse momento que Braga o empurrou e puxou, resultando na denúncia de agressão.
Em sua defesa, o deputado Glauber Braga argumentou que o empurrão ocorreu em meio a uma discussão acalorada e não foi uma tentativa de agressão. Ele sustentou que agiu dessa forma para possibilitar a continuação da reunião.
O relator do caso, deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), recomendou uma censura verbal a Glauber Braga, justificando que não considerava o empurrão e puxão como uma agressão física. Ayres afirmou que sua decisão se baseou em precedentes do Conselho de Ética.
Além disso, foi mencionado o caso do deputado Chiquinho Brazão (S.PART.-RJ), que continua preso sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) em 2018. A relatora da representação contra Brazão, deputada Jack Rocha (PT-ES), solicitou mais tempo para apresentar seu plano de trabalho, que deve ser finalizado na próxima semana.
Dessa forma, o Conselho de Ética segue acompanhando de perto esses casos que envolvem condutas éticas e parlamentares, garantindo a transparência e a responsabilização no ambiente político. A decisão de arquivar a representação contra Glauber Braga reflete o rigor e a imparcialidade exigidos nessas análises.