Inicialmente, o projeto previa que todas as moradias do Minha Casa Minha Vida disponibilizassem um computador equipado para acesso à internet, além de garantir que todas as famílias recebessem, no mínimo, 20 livros físicos de humanidades, com ênfase em literatura e obras de referência.
No entanto, a senadora Teresa Leitão propôs uma alteração no texto, sugerindo que os novos conjuntos habitacionais passem a contar com bibliotecas, laboratórios de informática e salas de estudos. Os laboratórios deverão dispor de computadores com programas para edição de texto, correio eletrônico e acesso à internet, enquanto as salas de estudos terão como prioridade os estudantes da educação básica e superior.
Em suas justificativas para a modificação, a senadora Leitão ressaltou a importância das bibliotecas como locais essenciais para o conhecimento, oferecendo recursos para o aprendizado contínuo, tomada de decisões autônomas e enriquecimento cultural tanto de indivíduos quanto de comunidades.
O projeto também estabelece que a instalação desses espaços está condicionada ao compromisso do poder público local de fornecer e manter os equipamentos necessários. Além disso, as bibliotecas, laboratórios e salas de estudos poderão ser construídos em parceria com academias de letras, secretarias de educação ou universidades.
Portanto, a expectativa agora é pela análise do PL na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde deverá ser discutido o impacto financeiro e a viabilidade da proposta para sua implementação efetiva.