O debate em questão pautou-se na proposta do governo que prevê progressividade nos impostos sobre imóveis, com alíquotas maiores para imóveis de maior valor, criando redutores sociais e de ajuste. A proposta também prevê descontos nas alíquotas para operações realizadas por empresas do setor imobiliário.
Diante disso, Ely Wertheim do sindicato paulista, alertou que um possível aumento na carga tributária sobre a construção civil poderia comprometer a oferta de moradias e empregos. Ele mencionou simulações indicando que a carga tributária poderia aumentar significativamente com o novo modelo proposto, afetando não apenas as incorporadoras, mas também os compradores de imóveis e o déficit habitacional do país.
Luiz Antonio de França, presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, também destacou a importância da construção civil para resolver o problema da escassez de moradias no Brasil. Ele sugeriu um maior fator de redução nos impostos para o setor imobiliário, visando equilibrar a carga tributária.
Durante o debate, diferentes perspectivas foram apresentadas, desde a defesa da progressividade dos impostos até a sugestão de mudanças na base de cálculo para os tributos. Ainda assim, as preocupações sobre impactos negativos no setor imobiliário persistem diante da reforma tributária em andamento. É importante ressaltar que a busca por um equilíbrio na tributação é fundamental para garantir o desenvolvimento sustentável do setor e a oferta de moradias adequadas para a população.