Audiência pública discute código florestal e estiagem na Amazônia em 2023

No último ano, o rio Amazonas atingiu um nível mínimo histórico, o que levantou preocupações sobre a falta de água na região. Em resposta a esse cenário, a Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas está promovendo uma audiência pública nesta terça-feira (18) para discutir tanto o atual estágio de implementação do Código Florestal quanto a possibilidade de uma estiagem na Amazônia neste ano.

A reunião está agendada para as 14 horas, no plenário 3 da ala Senador Alexandre Costa. O deputado Nilto Tatto (PT-SP) propôs a discussão sobre o Código Florestal, que completou 12 anos recentemente. Ele destacou a importância de restaurar as áreas florestais degradadas, apontando um déficit de vegetação nativa no país que deveria ser protegida por reservas legais ou Áreas de Preservação Permanente.

Já o deputado Sidney Leite (PSD-AM) apresentou o requerimento para discutir a possível nova estiagem na Amazônia. Ele ressaltou que os indicadores ambientais apontam para uma seca severa na região, citando a redução do nível do rio Amazonas no Peru e a persistência de secas em grandes partes do território amazônico.

Essa audiência se torna crucial diante dos desafios enfrentados pela maior floresta tropical do mundo. A Amazônia desempenha um papel fundamental na regulação climática global e na preservação da biodiversidade, e a falta de água pode ter consequências devastadoras em termos de desmatamento, incêndios e perda de habitat para diversas espécies.

Portanto, é fundamental que a discussão sobre o Código Florestal e a questão da estiagem na Amazônia seja tratada com seriedade e urgência, visando buscar soluções sustentáveis para proteger essa importante região e garantir sua preservação para as gerações futuras.

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