Segundo Tebet, o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) inclui um conjunto de obras rodoviárias, hidroviárias, aeroportuárias, infoviárias, ferroviárias e de linhas de transmissão de energia que impulsionarão a implementação das rotas. A previsão é que três das cinco rotas sejam inauguradas até o final de 2026.
As rotas de integração incluem Ilha das Guianas, Amazônica, Quadrante Rondon, Bioceânica de Capricórnio e Porto Alegre-Coquimbo. Estas rotas permitirão não apenas encurtar a distância e o tempo de viagem até a Ásia, principal destino das exportações brasileiras, mas também aumentar a competitividade dos produtos do Brasil e de outros países sul-americanos.
Simone Tebet destacou a importância da inauguração da Rota Amazônica, considerada a “mais ecológica”, além dos avanços na Rota do Quadrante Rondon, que enfrenta o desafio da construção de uma ponte entre Brasil e Bolívia em Rondônia. O financiamento para esses projetos, no valor de 10 bilhões de dólares, vem de bancos e fundos regionais.
Além das rotas bioceânicas, o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, apresentou investimentos significativos na Amazônia Legal, principalmente em saneamento ambiental, mobilidade urbana e desenvolvimento urbano.
No entanto, um dos entraves apontados foi o baixo percentual de propriedades devidamente registradas no Cadastro Ambiental Rural (CAR) em algumas regiões da Amazônia Legal. Isso dificulta o acesso a financiamentos e pode resultar em embargos de produtos. Deputados e autoridades regionais ressaltaram a importância de buscar soluções conjuntas para superar esses desafios e impulsionar o desenvolvimento regional.
A Regularização Fundiária também foi um tema abordado durante o fórum, com destaque para a necessidade de acelerar o processo de documentação das propriedades rurais. O presidente do Parlamento Amazônico, Laerte Gomes, reforçou a importância de parcerias entre as diferentes esferas de governo para impulsionar o desenvolvimento sustentável da região amazônica.