A greve, que já perdura há mais de três meses, é protagonizada pelos servidores de universidades e institutos federais em busca de reposições de perdas salariais. O ministro da Educação, Camilo Santana, compareceu a uma audiência na semana anterior na Câmara dos Deputados e solicitou o fim da paralisação nas universidades federais. O governo reconheceu a importância dos servidores públicos federais e propôs a reestruturação de carreiras e reajustes de benefícios a serem implementados até 2026.
Durante a sessão, Camilo Santana mencionou que, no primeiro ano do governo do presidente Lula, houve um reajuste de 9% para todos os servidores públicos federais após anos sem qualquer atualização salarial. Até o momento, a Universidade Federal de Santa Catarina e a Universidade Federal de Minas Gerais já encerraram a greve, mas outras instituições, como a Universidade de Brasília, ainda seguem com as atividades suspensas.
É evidente que o debate sobre a greve na educação pública federal gera discussões acaloradas e a mobilização de diversos setores da sociedade. A audiência na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados é um reflexo dessas divergências e da importância de se encontrar soluções para atender às demandas dos servidores públicos federais. A greve continua sendo um tema prioritário na agenda política nacional e requer atenção e diálogo por parte das autoridades competentes.
