Juventude rural representa quase 10% da população entre 25 e 35 anos, revela censo de 2017 e debate legislativo segue focando na sucessão rural.

A juventude rural é um segmento importante da população brasileira, representando cerca de 9,48% do total, com jovens com idade entre 25 e 35 anos. Nesta quinta-feira (20), a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados irá debater um projeto de lei que visa criar o Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural. O objetivo desta iniciativa é articular programas e ações que incentivem os jovens a permanecerem no campo e sucederem seus pais na produção rural.

O projeto de lei em questão, de autoria do deputado Patrus Ananias (PT-MG), foi apresentado para abordar a importância da sucessão intergeracional no meio rural, reconhecendo a juventude rural como um grupo social formado por jovens da agricultura familiar entre 15 e 29 anos. Os desafios enfrentados por esses jovens são variados e incluem questões relacionadas à subsistência, estudo, lazer e qualidade de vida.

Os deputados responsáveis por solicitar o debate sobre o projeto destacam a importância de políticas públicas efetivas para combater o êxodo da juventude rural para as cidades. Eles ressaltam que o acesso à terra, serviços públicos de qualidade, geração de renda e possibilidade de fruição cultural são fundamentais para garantir a permanência dos jovens no campo.

Segundo dados do Censo de 2017, a juventude rural no Brasil está envelhecendo, sendo que atualmente representa 9,48% da população com idade entre 25 e 35 anos. Os parlamentares enfatizam a importância de não apenas implementar políticas públicas, mas também garantir a continuidade e efetividade destas medidas, independentemente da ideologia governamental vigente.

Diante disso, a audiência pública que será realizada na Câmara dos Deputados visa discutir estratégias e ações concretas para promover a permanência e o desenvolvimento da juventude rural no país. Este é um tema relevante que impacta não apenas a questão agrícola, mas também a segurança e soberania alimentar, hídrica e energética do Brasil.

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