Durante a audiência, o ministro da Educação, Camilo Santana, se pronunciou pedindo o fim da greve nas universidades federais. Ele destacou a importância dos servidores públicos federais e afirmou que o governo reconhece o papel desempenhado por eles. Além disso, o ministro informou que o governo fez propostas de reestruturação de carreiras e reajustes de benefícios que seriam implementadas até 2026.
Camilo Santana também lembrou que, no primeiro ano do governo do presidente Lula, foi concedido um reajuste de 9% a todos os servidores públicos federais, após anos sem reajuste. Algumas universidades federais, como a Universidade Federal de Santa Catarina e a Universidade Federal de Minas Gerais, já interromperam a paralisação.
Durante a audiência, os parlamentares discutiram as demandas dos servidores em greve e as propostas do governo para solucionar o impasse. A reunião foi marcada por momentos de tensão e debate acalorado entre os presentes. O presidente do colegiado, deputado Glauber Braga, se comprometeu a analisar todas as propostas e encaminhar as demandas para apreciação do plenário da Câmara.
Dessa forma, a greve da educação pública federal segue sendo tema de discussão e debate dentro do cenário político brasileiro, com a busca por uma solução que atenda aos interesses dos servidores e garanta a qualidade do ensino nas universidades federais.