A data, estabelecida pela Lei 14.404/22, tem como objetivo principal disseminar informações sobre a fissura labiopalatina, visando a redução do preconceito e a conscientização sobre a importância do tratamento multidisciplinar dessa condição. A fissura é uma abertura no lábio, palato, nariz e outras estruturas da face, resultante de um desenvolvimento incompleto durante a formação do bebê.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a fissura labiopalatina afeta aproximadamente uma criança a cada 650 nascimentos, sendo a deformidade facial congênita mais comum e a segunda mais prevalente no mundo. No Brasil, cerca de cinco mil crianças nascem com essa condição todos os anos, enfrentando desafios como dificuldades na alimentação, respiração, arcada dentária e desenvolvimento da fala.
O tratamento da fissura labiopalatina requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo diversos profissionais de saúde, como otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, cirurgiões craniofaciais, entre outros. O processo de avaliação e preparação para a cirurgia geralmente inicia-se no primeiro mês de vida do bebê, com a intervenção cirúrgica ocorrendo por volta dos seis meses.
Mesmo na fase adulta, os pacientes com fissura labiopalatina necessitam de acompanhamento clínico e psicossocial para melhor se readaptarem à sociedade. A conscientização sobre essa condição é fundamental para eliminar estigmas e oferecer um suporte adequado às pessoas afetadas.
A projeção na fachada do Congresso Nacional foi uma iniciativa marcante para chamar a atenção da sociedade para a importância da conscientização e do tratamento da fissura labiopalatina, destacando a necessidade de apoio e inclusão para todos os indivíduos afetados por essa condição.