Grupo de trabalho debate impactos da reforma tributária na empregabilidade e na taxação de grandes fortunas em audiências públicas intensivas.

Deputados realizam intensos debates sobre os impactos da reforma tributária na empregabilidade

Os grupos de trabalho responsáveis por analisar as propostas de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24 e PLP 108/24) estão empenhados em ouvir a diversidade de opiniões sobre o tema. Em pouco mais de um mês, mais de 1 mil pessoas já foram ouvidas em audiências públicas e reuniões internas realizadas pelos grupos.

O deputado Hildo Rocha (MDB-MA), membro do grupo que analisa a nova tributação sobre consumo (PLP 68/24), destacou a realização de 20 audiências públicas, 140 encontros com setores específicos e três eventos externos. Ao todo, foram ouvidos 979 expositores. Já o grupo que trata do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (PLP 108/24) realizou quatro audiências públicas com 34 convidados, além de encontros específicos.

Com o prazo estabelecido para finalização dos textos se aproximando, diversas entidades têm buscado os parlamentares para reiterar seus pleitos. As informações obtidas nas audiências e reuniões estão sendo catalogadas pela assessoria dos grupos de trabalho, garantindo a qualidade do processo de tomada de decisão.

O debate sobre a empregabilidade também tem sido levantado. Segundo sindicalistas ouvidos, a reforma tributária pode trazer mais produtividade e renda, além de abrir espaço para novos investimentos. No entanto, há preocupações com um possível aumento de preços em setores específicos. A expectativa é que a carga tributária não seja aumentada, mas redistribuída de forma a beneficiar os mais pobres.

Outro ponto debatido foi a tributação de grandes fortunas, com defensores da maior taxação da renda e do patrimônio para possibilitar a redução da tributação sobre o consumo. A regulamentação do Imposto sobre Grandes Fortunas, previsto na Constituição, também foi defendida por vários debatedores.

Os deputados acreditam que a reforma tributária terá a capacidade de gerar mais empregos e de melhor qualidade ao reduzir o peso sobre produtos industrializados. Estudos apontam para a possibilidade de criação de 12 milhões de novos empregos em dez anos.

Nesse sentido, é fundamental que os parlamentares atentem para a manutenção dos regimes especiais previstos até agora, evitando aumentos desnecessários que possam prejudicar a eficiência da reforma. Portanto, a atenção e o cuidado na elaboração e implementação das propostas são essenciais para garantir os resultados esperados.

Em meio a esses intensos debates, a sociedade espera que as decisões tomadas pelos representantes do povo sejam embasadas em estudos sólidos e no amplo diálogo com os diversos setores envolvidos. A reforma tributária é uma pauta fundamental para o desenvolvimento do país e seu impacto na empregabilidade não pode ser subestimado. Afinal, as escolhas feitas hoje terão repercussões a longo prazo na economia e na qualidade de vida dos cidadãos.

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