O encontro estava marcado para as 15 horas, no plenário 11, e teve início com a presença de diversos parlamentares e membros do conselho. A Representação 4/24, que acusa Chiquinho Brazão de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018, foi o tema principal da reunião.
Chiquinho Brazão encontra-se preso desde março, negando veementemente as acusações que o apontam como um dos mandantes do crime. Segundo sua defesa, os eventos mencionados nas acusações ocorreram antes de Brazão assumir seu mandato na Câmara dos Deputados.
O advogado de Brazão, Cleber Lopes, fez questão de destacar que os desentendimentos políticos entre Chiquinho Brazão e Marielle Franco, quando ambos eram vereadores no Rio de Janeiro, não podem ser utilizados como evidência de ligação com o assassinato. Além disso, argumentou que os fatos supostamente relacionados ao crime são anteriores ao período em que Brazão ocupou o cargo de deputado.
Este caso tem gerado grande repercussão na opinião pública e levanta discussões sobre a ética e a conduta dos parlamentares. Em meio a um cenário de intensa polarização política, a investigação sobre o possível envolvimento de Chiquinho Brazão no assassinato de Marielle Franco continua sendo acompanhada de perto pela sociedade brasileira.