A prisão preventiva do deputado, decretada em março, tem gerado intensos debates e discussões. Chiquinho Brazão nega veementemente as acusações e afirma que os embates políticos que teve com a vereadora Marielle no passado não podem ser utilizados como base para ligá-lo aos assassinatos.
Nesta segunda-feira, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados se reúne para ouvir seis testemunhas de defesa de Chiquinho Brazão. Em sessão marcada para as 16 horas, no plenário 7, o deputado terá a oportunidade de apresentar sua versão dos fatos e se defender das acusações que pesam sobre ele.
Além disso, na terça-feira, está previsto o depoimento do próprio Chiquinho Brazão, que ocorrerá no plenário 11, às 14 horas. O advogado do deputado, Cleber Lopes, argumenta que os acontecimentos mencionados nas acusações são anteriores ao mandato de Brazão na Câmara e, portanto, não estariam sujeitos ao Código de Ética.
O caso segue sendo acompanhado de perto pela sociedade e pelos meios de comunicação, afinal, a gravidade das acusações e a repercussão do assassinato de Marielle Franco são elementos que tornam este processo uma questão de grande importância para o cenário político nacional. A relatoria do caso no Conselho de Ética está a cargo da deputada Jack Rocha, do PT do Espírito Santo.