Deputado Chiquinho Brazão é acusado de mandar matar Marielle Franco; ele nega e depõe no Conselho de Ética da Câmara.

O deputado Chiquinho Brazão, atualmente sem partido e representante do estado do Rio de Janeiro, está no centro de um caso de grande repercussão. Ele está sendo acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, crime ocorrido em 2018 na cidade do Rio de Janeiro. As acusações partem da Procuradoria-Geral da República e alegam que Brazão teria ordenado as mortes quando ainda era vereador.

A prisão preventiva do deputado, decretada em março, tem gerado intensos debates e discussões. Chiquinho Brazão nega veementemente as acusações e afirma que os embates políticos que teve com a vereadora Marielle no passado não podem ser utilizados como base para ligá-lo aos assassinatos.

Nesta segunda-feira, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados se reúne para ouvir seis testemunhas de defesa de Chiquinho Brazão. Em sessão marcada para as 16 horas, no plenário 7, o deputado terá a oportunidade de apresentar sua versão dos fatos e se defender das acusações que pesam sobre ele.

Além disso, na terça-feira, está previsto o depoimento do próprio Chiquinho Brazão, que ocorrerá no plenário 11, às 14 horas. O advogado do deputado, Cleber Lopes, argumenta que os acontecimentos mencionados nas acusações são anteriores ao mandato de Brazão na Câmara e, portanto, não estariam sujeitos ao Código de Ética.

O caso segue sendo acompanhado de perto pela sociedade e pelos meios de comunicação, afinal, a gravidade das acusações e a repercussão do assassinato de Marielle Franco são elementos que tornam este processo uma questão de grande importância para o cenário político nacional. A relatoria do caso no Conselho de Ética está a cargo da deputada Jack Rocha, do PT do Espírito Santo.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo