Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento, morre aos 96 anos em São Paulo, deixando legado econômico e político.

O Brasil perdeu um dos seus grandes líderes políticos nesta segunda-feira (12), com o falecimento do ex-deputado e ex-ministro da Fazenda e do Planejamento Delfim Netto aos 96 anos, em decorrência de complicações de saúde. Delfim Netto foi uma figura importante na história recente do país, tendo ocupado cargos de destaque durante os anos de 1967 a 1985.

Como ministro da Fazenda de 1967 a 1974, Delfim Netto foi responsável por conduzir o país durante um período de forte expansão econômica, conhecido como “milagre econômico”. Posteriormente, ocupou o cargo de ministro do Planejamento entre 1979 e 1985, contribuindo para a formulação de políticas econômicas fundamentais para o desenvolvimento do Brasil.

Após o fim do regime militar, Delfim Netto dedicou-se à carreira política, sendo eleito para a Câmara dos Deputados por cinco mandatos consecutivos, atuando de 1987 a 2007. Sua participação como um dos deputados constituintes na Assembleia Nacional Constituinte de 1987-1988 foi essencial para a elaboração da atual Constituição, em vigor desde 1988.

Delfim Netto também teve papel importante na formulação de políticas fiscais no país, sendo relator da proposta que prorrogou a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e participando ativamente da discussão da reforma tributária e da Lei de Responsabilidade Fiscal. Sua atuação como parlamentar e como ministro deixou um legado significativo para a política econômica brasileira.

A morte de Delfim Netto representa uma perda irreparável para o cenário político do Brasil, e seu legado continuará sendo lembrado e estudado por gerações futuras. A contribuição de Delfim Netto para o desenvolvimento econômico e político do país é inegável, e sua memória será preservada através das suas realizações e feitos ao longo de sua trajetória.

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