Fátima afirmou que já existem vídeos que denunciam a situação de risco em que os aviões estavam colocando os passageiros e questionou se o Ministério Público e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não haviam visto essas imagens antes. Ela fez um apelo emocionado, perguntando quantas mães e quantos filhos ainda terão que morrer antes que a situação seja corrigida.
O Estadão tentou entrar em contato com os Ministérios Públicos do Paraná e São Paulo, o Ministério Público Federal, a Voepass e a Anac para obter respostas sobre as afirmações de Fátima, mas não obteve retorno até o momento.
A mãe da vítima ainda relatou a alegria de Arianne em participar do congresso de oncologia, um sonho desde a infância da médica, que estava prestes a finalizar sua residência na área. Seu marido, Leonardo Risso, também destacou o comprometimento e felicidade de Arianne em salvar vidas, ressaltando que ela estava vivendo seu propósito de cuidar das pessoas.
Diante da tragédia, o Ministério da Justiça anunciou que notificará a Voepass para ampliar a comunicação com os familiares das vítimas. A empresa respondeu que está oferecendo apoio logístico e emocional às famílias enlutadas. Medidas estão sendo tomadas para garantir que os familiares recebam todo o suporte necessário nesse momento difícil.