Repórter Recife – PE – Brasil

Comissão de Desenvolvimento Urbano aprova medida obrigatória de fraldário acessível em edifícios públicos e privados.

Na tarde do dia 15 de agosto de 2024, a Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados aprovou uma importante proposição que visa tornar obrigatória a presença de fraldários acessíveis nos edifícios, garantindo assim o uso por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida de ambos os sexos.

A deputada Lêda Borges, autora da recomendação pela aprovação da proposta, ressaltou a importância da medida para garantir a inclusão e acessibilidade nas construções públicas e privadas. O texto aprovado acrescenta essa exigência à Lei da Acessibilidade, que já prevê requisitos de acessibilidade em estacionamentos, acessos e banheiros em edifícios destinados ao uso coletivo.

O projeto aprovado é um substitutivo apresentado pela relatora na comissão, deputada Lêda Borges, unificando os conteúdos de projetos anteriores sobre o tema. A deputada destacou a importância da medida para promover a igualdade entre homens e mulheres, bem como para garantir a inclusão de pessoas com deficiência em todos os aspectos da vida urbana.

Segundo Borges, a presença de fraldários acessíveis nos edifícios contribui diretamente para o crescimento econômico, diversidade cultural e coesão social, além de promover um ambiente urbano mais acolhedor e adaptado a todos.

Os estabelecimentos públicos e privados terão um prazo de seis meses, a partir da publicação da lei, para se adequarem à nova exigência. Sobre possíveis punições para o descumprimento da medida, a deputada entende que o arcabouço legal brasileiro já contempla exigências suficientes relacionadas à acessibilidade em construções.

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda passará pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ser aprovado pelos deputados e senadores para se tornar lei. A proposta conta com o apoio da deputada Noéli Nobre na reportagem e de Rachel Librelon na edição.

Esta importante iniciativa visa garantir a acessibilidade e inclusão nas cidades, proporcionando um ambiente urbanos mais acolhedor e adaptado a todos os cidadãos.

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