Repórter Recife – PE – Brasil

Projeto de Lei Complementar que prioriza mulheres na elaboração de planos plurianuais é aprovado pela Comissão de Finanças da Câmara.

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (21), o Projeto de Lei Complementar 203/23, que tem como objetivo priorizar as mulheres na elaboração dos planos plurianuais. A proposta também estabelece a ressalva da limitação de empenho e pagamento para as despesas direcionadas aos programas de proteção dos direitos das mulheres. O texto foi apresentado pela deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) e traz alterações significativas na Lei de Responsabilidade Fiscal.

A relatora do projeto, deputada Dayany Bittencourt (União-CE), recomendou a aprovação da proposta com modificações que visam evitar possíveis crimes de responsabilidade por parte de prefeitos, governadores e do presidente da República, no caso de não incluírem a prioridade das mulheres nos planos plurianuais. Além disso, Bittencourt destacou a importância da proposta para assegurar programas governamentais específicos e prioritários de proteção e promoção dos direitos das mulheres.

O plano plurianual (PPA) é fundamental para o planejamento orçamentário de médio prazo do governo federal. Por meio dele, são estabelecidas as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para um período de quatro anos. O PPA é uma lei com vigência de quatro anos, iniciando no segundo ano de mandato de um presidente e se estendendo até o final do primeiro ano do mandato de seu sucessor.

O próximo passo para o Projeto de Lei Complementar 203/23 é a análise pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário da Câmara dos Deputados. Vale ressaltar que a proposta já havia sido aprovada pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher. Para que o projeto se torne lei, é necessário que seja aprovado tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado.

A matéria foi elaborada pela jornalista Noéli Nobre e editada por Natalia Doederlein. A expectativa é de que o projeto avance nas próximas etapas legislativas e contribua para a promoção dos direitos das mulheres no Brasil.

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