Repórter Recife – PE – Brasil

Empresários gaúchos pedem mais apoio do governo federal para retomada pós-enchentes no Rio Grande do Sul, reclamando da escassez de auxílio.

No dia 27 de agosto de 2024, representantes de empresários gaúchos se reuniram em uma audiência pública para discutir a situação das empresas no Rio Grande do Sul, estado fortemente afetado por enchentes nos meses de abril e maio. Durante o encontro, os empresários expressaram sua preocupação com a falta de apoio e subvenção do governo federal para a retomada das atividades econômicas no setor privado.

Segundo a secretária do Desenvolvimento Econômico de Porto Alegre, Júlia Tavares, as empresas locais ainda enfrentam dificuldades, meses após as enchentes, devido ao fechamento do aeroporto e à redução do turismo, entre outros fatores. Ela ressaltou que, embora cerca de 30 mil empresas tenham sido contempladas pelo Pronampe, apenas 4 mil conseguiram acessar o programa. Isso representa apenas 10% das empresas afetadas pelas enchentes na cidade.

Durante a audiência, o ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, destacou a importância do Pronampe Solidário, que pretende beneficiar até 50 mil empresas, oferecendo condições especiais de financiamento. Ele reconheceu a complexidade da reconstrução do estado, que envolve diversos setores como turismo, agricultura, transporte, saúde e educação.

Além disso, os participantes da audiência solicitaram a reunião com ministros do governo para tratar do assunto e pediram a aprovação de projetos de lei que visam auxiliar a região. O coordenador da comissão externa, deputado Marcel van Hattem, comprometeu-se a incluir as propostas dos empresários na pauta de votações da Câmara, enfatizando a necessidade de rever os critérios para a concessão de recursos e reduzir a burocracia existente.

O relator da comissão externa, deputado Pompeo de Mattos, também destacou a burocracia como um obstáculo para a liberação de verbas, ressaltando a importância do diálogo com o governo para encontrar soluções efetivas. A situação das empresas no Rio Grande do Sul continua sendo uma preocupação, e os empresários aguardam medidas concretas para a retomada de suas atividades econômicas.

Sair da versão mobile