As bandeiras tarifárias, sendo a amarela e as duas variações da vermelha (patamar 1 e patamar 2), são acionadas em períodos de seca. Nesses momentos, as usinas hidrelétricas necessitam aumentar sua capacidade de geração de energia, acarretando em um custo extra para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. Isso ocorre devido ao aumento do custo de produção de energia nesses períodos de escassez.
Inicialmente, a bandeira vermelha patamar 2 seria aplicada com um valor mais alto, porém, a revisão realizada pela Aneel resultou em uma redução significativa. Embora os consumidores ainda terão que arcar com uma quantia extra pela utilização da energia elétrica, o reajuste realizado pela agência reguladora minimiza o impacto financeiro que seria mais expressivo sem essa alteração.
Essa notícia traz um certo alívio para a população, que já enfrenta desafios econômicos devido ao cenário pandêmico. A revisão nos valores da bandeira tarifária vermelha patamar 2 é um reflexo dos esforços para amenizar o impacto nas contas de luz dos consumidores, demonstrando sensibilidade por parte da agência reguladora diante da situação atual. Espera-se que essas medidas proporcionem um alívio financeiro para os brasileiros, especialmente em um momento de incertezas e dificuldades econômicas.