De acordo com uma nota técnica do conselho, a constelação familiar utiliza a violência como mecanismo para restabelecer a hierarquia e muitas vezes atribui às vítimas a responsabilidade pela violência sofrida. O deputado Ramos argumenta que a técnica coloca agressores e vítimas no mesmo patamar, além de tratar questões familiares como imutáveis.
Ramos criticou a falta de embasamento teórico-científico suficiente para o emprego da constelação familiar, especialmente em casos de violência doméstica e familiar contra mulheres. O deputado questiona a utilização da técnica no âmbito do Judiciário como um método alternativo para resolução de conflitos.
O PL 2166/24 seguirá em tramitação nas comissões de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para se tornar lei, a medida precisa ser aprovada tanto pelos deputados quanto pelos senadores.
A proposta de proibição da constelação familiar no Poder Judiciário levanta questionamentos sobre a eficácia e os potenciais danos causados por essa técnica. A discussão em torno do projeto promete gerar debates acalorados no Congresso Nacional nas próximas semanas.