A deputada Erika Kokay (PT-DF) solicitou a discussão sobre o sucesso do acolhimento por famílias previamente cadastradas e capacitadas. Segundo a parlamentar, os vínculos estabelecidos durante o período de acolhimento são fundamentais para o desenvolvimento das crianças, potencializando suas formas de inteligência e expressão.
Atualmente, no Brasil, mais de 30 mil crianças e adolescentes estão em situação de acolhimento, sendo que apenas 7% estão sob os cuidados de famílias acolhedoras. José Carlos Carapina, participante do programa, compartilhou sua experiência emocionante com um bebê com deficiência, ressaltando o amor incondicional proporcionado pela família acolhedora.
O acolhimento em família permite que a criança ou adolescente vivencie uma nova rotina, recebendo acompanhamento de uma equipe técnica e uma bolsa auxílio. Além disso, a coordenadora do serviço em Sapopema, no Paraná, Helida Santin, destacou que o acolhimento familiar possui um custo menor do que o acolhimento institucional, proporcionando um ambiente mais acolhedor e individualizado.
Débora Vigevani, conselheira do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), ressaltou a importância da divulgação do serviço, que pode ser feita através de diferentes meios, como anúncios em ônibus, jornais distribuídos em transportes coletivos e mensagens em aplicativos de celular.
O Família Acolhedora é um serviço do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e pode ser executado diretamente pelos governos ou em parceria com organizações da sociedade civil. Para mais informações sobre o programa, é possível acessar o site familiaacolhedora.org.br.