Repórter Recife – PE – Brasil

Debatedores defendem ampliação do programa Família Acolhedora para crianças e adolescentes em situação de risco e violação de direitos.

Na tarde de 24/09/2024, na Câmara dos Deputados, foi realizada uma audiência para discutir a ampliação do programa Família Acolhedora. Participantes do debate defendem que o programa seja mais divulgado como forma de acolher, de maneira temporária e afetuosa, crianças e adolescentes em situação de risco ou violação de direitos.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) solicitou a discussão sobre o sucesso do acolhimento por famílias previamente cadastradas e capacitadas. Segundo a parlamentar, os vínculos estabelecidos durante o período de acolhimento são fundamentais para o desenvolvimento das crianças, potencializando suas formas de inteligência e expressão.

Atualmente, no Brasil, mais de 30 mil crianças e adolescentes estão em situação de acolhimento, sendo que apenas 7% estão sob os cuidados de famílias acolhedoras. José Carlos Carapina, participante do programa, compartilhou sua experiência emocionante com um bebê com deficiência, ressaltando o amor incondicional proporcionado pela família acolhedora.

O acolhimento em família permite que a criança ou adolescente vivencie uma nova rotina, recebendo acompanhamento de uma equipe técnica e uma bolsa auxílio. Além disso, a coordenadora do serviço em Sapopema, no Paraná, Helida Santin, destacou que o acolhimento familiar possui um custo menor do que o acolhimento institucional, proporcionando um ambiente mais acolhedor e individualizado.

Débora Vigevani, conselheira do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), ressaltou a importância da divulgação do serviço, que pode ser feita através de diferentes meios, como anúncios em ônibus, jornais distribuídos em transportes coletivos e mensagens em aplicativos de celular.

O Família Acolhedora é um serviço do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e pode ser executado diretamente pelos governos ou em parceria com organizações da sociedade civil. Para mais informações sobre o programa, é possível acessar o site familiaacolhedora.org.br.

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