Durante o evento, a fundadora do Instituto Vita, Karen Scavacini, enfatizou a importância de abordar o tema com sensibilidade e cautela. Ela alertou para os riscos da romantização do suicídio pela mídia, citando um exemplo negativo de uma revista de celebridades que tratou o assunto de maneira irresponsável. Karen destacou também a maneira correta de noticiar o suicídio, recomendando evitar detalhes sensacionalistas e enfatizar histórias de superação e meios de apoio, como o Centro de Valorização da Vida.
Além disso, a especialista ressaltou a relevância do papel da internet na prevenção ao suicídio, destacando a responsabilidade dos usuários em não compartilhar conteúdos sensíveis. Dados do Ipea demonstram que a cobertura midiática sobre suicídio pode influenciar negativamente, por isso é essencial abordar o tema de forma adequada e informativa.
Gabriela de Almeida, diretora do Redes Cordiais, destacou a importância de um uso equilibrado das redes sociais para preservar a saúde mental dos usuários. Ela ressaltou a necessidade de cancelar notificações e limitar o tempo de exposição às plataformas online.
Com base nas discussões do evento, a Coordenadora Geral de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes e Promoção da Cultura de Paz do Ministério da Saúde, Naísa Sá, reconheceu a relevância do debate para orientar futuras ações do governo na prevenção ao suicídio. A iniciativa visa repensar as estratégias de prevenção e promover uma comunicação responsável e contínua sobre o tema, não apenas durante o Setembro Amarelo.
As palestras realizadas durante o evento estarão disponíveis na página da Frente Parlamentar Mista para a Promoção da Saúde Mental, contribuindo para a disseminação de informações e orientações sobre a prevenção ao suicídio. Este debate é fundamental para conscientizar a sociedade e garantir a saúde mental de todos os cidadãos.
