Projeto de Lei 4100/23 propõe instalação de casas-abrigo para mulheres perto de delegacias da mulher para maior proteção.

O Projeto de Lei 4100/23 está em análise na Câmara dos Deputados e tem como objetivo determinar que as casas-abrigo destinadas a acolher mulheres vítimas de violência doméstica e seus dependentes menores de idade sejam instaladas, de preferência, perto de delegacias da mulher. A proposta, que altera a Lei Maria da Penha, visa garantir que as mulheres tenham um local de proteção estratégico e de fácil acesso em situações de emergência.

De acordo com a autora do projeto, deputada Ely Santos (Republicanos-SP), a experiência traumática da violência doméstica requer um espaço que promova a cura emocional, ofereça apoio psicológico, orientação legal e acesso a serviços médicos, se necessário. A proposta visa estabelecer essas casas-abrigo, preferencialmente nas proximidades das delegacias especializadas de atendimento à mulher, para facilitar o acesso e a colaboração entre as instituições.

Ely Santos também ressalta que a localização estratégica das casas-abrigo permitirá uma resposta mais rápida e eficaz às situações de emergência, visando garantir a segurança e a proteção das mulheres em situação de vulnerabilidade.

Atualmente, o serviço de abrigo para mulheres vítimas ou ameaçadas de violência doméstica é regulamentado por regras estaduais, e as casas-abrigo costumam ficar em locais sigilosos por motivos de segurança.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Defesa dos Direitos da Mulher e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A proposta busca estabelecer uma rede de proteção mais eficiente e eficaz para as mulheres vítimas de violência doméstica, aumentando a integração entre instituições e agilizando o atendimento em casos de emergência.

A proposta é de extrema importância para a proteção e o amparo adequado às mulheres em situação de violência doméstica, garantindo que elas tenham acesso a um ambiente seguro, protegido e estrategicamente localizado para que possam receber o apoio e a assistência necessários. O projeto segue em análise na Câmara dos Deputados e é acompanhado de perto por entidades e movimentos que lutam pela proteção dos direitos das mulheres.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo