O debate está marcado para acontecer nesta quarta-feira (6), no plenário 15, a partir das 15h30. Essa não é a primeira vez que a comissão se reúne para discutir questões relacionadas ao tratamento do câncer. Em março do ano passado, o fornecimento de medicamentos de quimioterapia oral, utilizados no tratamento da leucemia mieloide crônica, foi tema de discussão.
Durante o debate anterior, o presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, José Francisco Marques Júnior, enfatizou a importância desses medicamentos, que revolucionaram o tratamento da doença. Ele ressaltou que, apesar de ser uma doença incurável, a leucemia mieloide crônica é controlável, e com esses remédios, a sobrevida do paciente pode ser praticamente igual à de uma pessoa sem leucemia.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa é que, entre 2023 e 2025, sejam registrados 11.540 novos casos dessa doença. Além disso, é importante ressaltar que, excluindo os tumores de pele não melanoma, a leucemia ocupa a décima posição entre os tipos mais frequentes de câncer, ficando atrás de cânceres como mama, próstata, cólon e reto, traqueia, brônquio e pulmão, entre outros.
A atenção da comissão e as discussões em torno das dificuldades no tratamento da leucemia mieloide crônica são fundamentais para a busca de soluções e melhorias no atendimento aos pacientes. A audiência desta quarta-feira é um passo importante nesse sentido, reunindo especialistas e autoridades para debater estratégias e possíveis ações que possam contribuir para um tratamento mais eficaz e acessível a todos que sofrem com essa condição.