Segundo o deputado, o modelo do imposto de valor agregado proposto pelo projeto é adotado por 174 países e solucionaria problemas das disputas sobre a base do consumo. Hauly ressaltou que o sistema tributário atual gera disputas judiciais e administrativas no valor de cerca de R$ 7 trilhões e que o novo sistema proposto é mais claro e eficiente.
Ele destacou que o modelo tributário ora proposto cria um imposto de valor agregado com cobrança automática e geração de créditos financeiros compensados automaticamente, além de partilha automática.
Já o deputado Vitor Lippi (PSDB-SP) afirmou que a maioria das críticas à reforma tributária são baseadas na falta de informação por se tratar de uma discussão complexa. Ele defendeu o texto, dizendo que não é perfeito, mas é “infinitamente melhor” do que o sistema atual. Lippi ressaltou que a reforma contempla todos os setores, incluindo o agronegócio e os serviços.
Por outro lado, o deputado Silvio Antonio (PL-MA) afirmou que a oposição não é contra a reforma tributária, mas tem divergências com pontos do texto, particularmente com relação ao excesso de setores em regime diferenciado. Para ele, a reforma não trará diminuição de impostos.
A discussão sobre a reforma tributária ainda está em andamento, com promessa de mais informações em breve. A reportagem sobre o assunto é de Carol Siqueira, com edição de Pierre Triboli.