De acordo com o parlamentar, o tempo médio desde o início dos sintomas até a chegada ao hospital é consideravelmente maior no SUS, o que acaba resultando em uma taxa de mortalidade até duas vezes maior em comparação com os pacientes da saúde suplementar. Para Simões, essa desigualdade evidencia a necessidade de aprimorar a eficiência do tratamento do infarto no sistema público.
O deputado destaca que muitos serviços de saúde pública enfrentam dificuldades na realização e interpretação de eletrocardiogramas, além da necessidade de padronização dos kits de coleta de enzimas e um melhor entendimento dos valores indicativos de infarto. Segundo ele, a antecipação de algumas práticas poderia contribuir para amenizar essa disparidade no acesso ao tratamento.
O Projeto de Lei em questão está em tramitação, com caráter conclusivo, e será analisado pelas comissões de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A iniciativa visa aprimorar o atendimento às urgências cardiovasculares no SUS e promover uma maior equidade no acesso aos serviços de saúde, especialmente no que diz respeito ao tratamento do infarto.
Com a reportagem de Luiz Gustavo Xavier e a edição de Rodrigo Bittar, esse projeto apresentado pelo deputado Rafael Simões busca contribuir para a melhoria da assistência médica no país e para a redução das desigualdades no acesso ao tratamento de urgências cardiovasculares.