Para a deputada Luiza Erundina, a data não é para ser comemorada, mas sim lembrada. Ela enfatiza a importância de manter viva a memória desse episódio da história brasileira para evitar possíveis retrocessos democráticos. Erundina também chama atenção para a necessidade de retomar as investigações sobre desaparecidos políticos, buscando justiça e reconhecimento para aqueles que sofreram durante a ditadura.
Por outro lado, o deputado General Girão defende as Forças Armadas e alega que a história tem sido deturpada. Ele contextualiza o movimento militar no contexto da Guerra Fria e afirma que as Forças Armadas foram apoiadas inicialmente pela sociedade. Girão argumenta que o golpe de 1964 foi uma contrarrevolução contra uma suposta tentativa de instaurar o comunismo no Brasil.
Já Pompeo de Mattos relembra a perseguição ao trabalhismo durante o regime militar e fala sobre a dor que sua família sofreu na época. Ele destaca a importância de proteger a democracia atual e melhorar as condições de vida da população para evitar novas rupturas institucionais.
Diante dessas diferentes perspectivas e reflexões, é fundamental que a sociedade brasileira busque um entendimento mais amplo sobre os acontecimentos históricos e suas consequências. A memória coletiva e o respeito às diversas narrativas são essenciais para a consolidação de uma democracia sólida e plural.