Um dos pontos destacados pela ministra foi o montante de R$ 12,7 bilhões destinados ao Fundo de Ciência e Tecnologia neste ano, que representa a principal fonte de financiamento para o desenvolvimento tecnológico do país. Santos também abordou os investimentos na área da saúde, mencionando a Emobras, uma fábrica de hemoderivados em Pernambuco, que deve iniciar a produção de insumos para o tratamento de hemofílicos no próximo ano, gerando uma economia significativa para a balança comercial brasileira.
Além disso, o governo está investindo na produção de radioisótopos, utilizados no tratamento do câncer, e em um laboratório de segurança máxima para pesquisa de micro-organismos. A ministra ressaltou o caráter inovador desses investimentos, que incluem um aporte de R$ 1 bilhão. Outro destaque foi o programa de bolsas para estudantes de tecnologia da informação, criado com o objetivo de suprir a demanda crescente por profissionais qualificados na área de desenvolvimento de softwares.
Durante o debate, o deputado Rui Falcão (PT-SP) ressaltou a importância de investir em tecnologia da informação para alcançar a autonomia desejada, enquanto o deputado Jilmar Tatto (PT-SP) defendeu a criação de um programa de aceleração do crescimento na área de ciência e tecnologia. O evento foi realizado a pedido da presidente da Comissão, deputada Nely Aquino (Pode-MG), e contou com a participação ativa dos parlamentares presentes.
A sessão foi marcada por discussões sobre o papel do governo na regulamentação e acompanhamento do desenvolvimento da inteligência artificial, bem como sobre a necessidade de um projeto estruturante para impulsionar a inovação no país. A presença da ministra Luciana Santos trouxe luz a importantes questões do cenário tecnológico nacional, evidenciando a importância do investimento contínuo em ciência e tecnologia para o desenvolvimento do Brasil.