Segundo Lopes, a aprovação da reforma tributária poderá gerar a criação de 12 milhões de empregos em um período de dez anos, além de um crescimento econômico 20% acima do crescimento natural do Produto Interno Bruto (PIB), o que representaria um acréscimo de R$ 2 trilhões em riqueza.
Destaca-se a criação do mecanismo de cashback, que tem como objetivo devolver uma parte dos impostos para famílias de baixa renda. Com a implementação do cashback, as famílias mais vulneráveis terão a oportunidade de receber de volta uma porcentagem do valor pago em impostos, o que contribuirá para o alívio financeiro desses grupos.
As regras para a aplicação do cashback já foram estabelecidas, beneficiando principalmente os responsáveis por famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais com renda per capita de até meio salário mínimo. A devolução dos tributos será calculada de acordo com as compras realizadas pelos membros da família, com benefícios que entrarão em vigor a partir de 2027 para a CBS e 2029 para o IBS.
Além disso, o texto da reforma estabelece percentuais de devolução específicos para diferentes itens, como energia elétrica, água, esgoto e gás natural. Cada ente federativo terá a autonomia para fixar percentuais maiores, incidindo sobre sua parcela do tributo e levando em consideração a renda familiar.
Dessa forma, a proposta de reforma tributária liderada por Reginaldo Lopes tem potencial para trazer grandes benefícios para a economia brasileira, com a perspectiva de uma melhora significativa na distribuição de renda e no desenvolvimento social do país.
