O Ministério da Justiça e Segurança Pública receberá recursos para pagamento de diárias, passagens aéreas, abastecimento de viaturas e aeronaves, disponibilização de geradores de energia elétrica, helicópteros e aviões, entre outros. Já o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima utilizará o dinheiro extra em ações de combate aos incêndios florestais, contratação de brigadistas e apoio às Unidades de Conservação, como o Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense e a Estação Ecológica do Taiamã.
No Ministério da Defesa, os recursos serão aplicados na compra de bens de consumo e investimento, contratação de serviços e demais necessidades para as atividades operacionais, de comando e controle e logística na região afetada. Drones para sensoriamento térmico, materiais de combate a incêndio e compra de rastreadores são alguns dos investimentos previstos.
O governo alerta para as condições climáticas extremas causadas pela mudança do clima e pelos fenômenos El Niño e La Niña, que aumentam o risco de incêndios e danos ambientais significativos. Com a projeção de chuvas abaixo da média na bacia do Rio Paraguai, a situação pode se agravar no segundo semestre.
O Ministério do Meio Ambiente declarou estado de emergência ambiental e os recursos liberados pela medida provisória serão provenientes do superávit financeiro de 2023. Agora, a MP será analisada pela Comissão Mista de Orçamento e posteriormente pelos plenários da Câmara e do Senado, com prazo até o dia 23 de setembro para sua aprovação.