O Ministério Público de Pernambuco pede mais informações sobre a diminuição dos ônibus na região metropolitana do Recife.

O Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPC-PE), através da sua 3ª Procuradoria de Contas, requisitou ao Consórcio de Transportes da Região Metropolitana do Recife (CTM/Grande Recife) informações sobre a redução da frota de ônibus em operação no Sistema de Transporte Público da Região Metropolitana do Recife (STPP). A solicitação foi enviada eletronicamente na tarde desta terça-feira, 29.

De acordo com o procurador de Contas, Gilmar de Lima, a mobilidade urbana é um problema crônico em cidades grandes como o Recife e requer uma atenção cada vez maior dos gestores públicos e órgãos de controle externo. Por isso, o MPC-PE solicitou informações para entender como foi tomada essa medida, se houve um estudo técnico prévio e quais foram as justificativas apresentadas.

O procurador também fez contato telefônico com representantes do CTM buscando esclarecimentos adicionais. Segundo informações obtidas pelo MPC-PE, o STPP operava anteriormente com uma frota de 2.459 ônibus, mas agora conta apenas com 2.132 veículos disponíveis para a população. Antes de tomar qualquer medida ou representação, o órgão de controle pretende compreender melhor a situação.

O Consórcio de Transportes da Região Metropolitana do Recife tem um prazo de até cinco dias úteis para enviar ao MPC-PE as justificativas para a redução da frota. Somente após analisar essas informações é que o Ministério Público de Contas poderá decidir se irá instaurar algum procedimento adicional.

A redução da frota de ônibus é uma medida que impacta diretamente a população, especialmente aqueles que dependem do transporte público para suas atividades diárias. Portanto, é fundamental que essa decisão tenha sido embasada em estudos técnicos e que as devidas justificativas sejam apresentadas.

A população que utiliza o transporte público na Região Metropolitana do Recife aguarda respostas e esclarecimentos sobre essa redução da frota, que pode afetar a qualidade e a eficiência do serviço. O Ministério Público de Contas de Pernambuco está atento a essa questão e espera que o Consórcio de Transportes forneça as informações necessárias para uma análise completa e transparente da situação.

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