Irajá detalhou que um relatório da Polícia Civil constatou desvio de verbas na aquisição dos alimentos e apontou a possível participação do governador no esquema. No áudio gravado no último dia 5, Wanderlei confessou que o dinheiro era resultado de um “consórcio entre amigos”.
O senador questionou o tipo de grupo que distribui dinheiro a amigos e familiares do governador e a origem dos R$5 mil que foram distribuídos. Ele também levantou dúvidas sobre a natureza desse consórcio e sua finalidade, além de colocar em xeque se existem mais irregularidades por trás desse caso.
Irajá ressaltou que o governo do Tocantins está envolvido em diversas suspeitas, como contratos em auditoria no Tribunal de Contas da União (TCU), processos no Supremo Tribunal Federal (STF) e ações da Polícia Federal, como mandados de busca e apreensão na Secretaria Estadual de Saúde.
O senador concluiu seu pronunciamento exigindo que o governador explique às autoridades e principalmente aos tocantinenses a origem dos R$5 mil que ele confessou ter recebido de um consórcio nebuloso, indecoroso e imoral, cuja existência e negócios são desconhecidos. Irajá enfatizou que o estado não merece a cada semana um novo escândalo de corrupção sendo anunciado na imprensa.
Esse escândalo amplia a lista de acusações contra o governo do Tocantins, que já enfrenta inúmeras investigações e ações legais. A população tocantinense espera respostas claras e transparentes sobre os acontecimentos dos últimos tempos, especialmente em relação à conduta ética e legalidade dos seus líderes políticos. A sociedade espera que os responsáveis sejam punidos e que a justiça seja feita para que casos como esse não se repitam no futuro.