Mitsotakis foi duramente criticado pela gestão das inundações no centro da Grécia na semana passada, e como resposta, anunciou um reforço do papel do Exército na luta contra os efeitos das catástrofes naturais. Além disso, ele disse que irá dobrar o fundo especial para catástrofes naturais, que agora alcançará 600 milhões de euros. Esse aumento será financiado por meio de um aumento do imposto cobrado dos hotéis de luxo.
No último mês, a Grécia enfrentou uma série de incêndios que destruíram mais de 150 mil hectares. Além disso, na semana passada, ocorreram inundações que resultaram na morte de 17 pessoas na região de Tessália, uma área de grande importância agrícola no país. Mitsotakis ressaltou que o custo da recuperação será específico, porém, a economia do país é forte o suficiente para suportá-lo.
O primeiro-ministro foi reeleito em junho para o seu segundo mandato, mas recebeu críticas tanto da oposição quanto de uma parcela da população afetada pelas catástrofes naturais. Segundo os críticos, os serviços de resgate foram lentos e houve falta de cooperação entre o Exército e a Defesa Civil. Mitsotakis reconheceu as falhas e busca agora reforçar o papel do Exército para lidar com as consequências das catástrofes naturais.
As mudanças climáticas têm se tornado uma ameaça cada vez mais tangível para os países ao redor do mundo. A Grécia é um exemplo claro disso, com incêndios e inundações extremos afetando seu território. Esses eventos extremos podem ter consequências devastadoras não apenas para o meio ambiente, mas também para a vida das pessoas. Portanto, é urgente que os governos adotem medidas efetivas para combater e mitigar os impactos das mudanças climáticas. No caso da Grécia, o aumento do fundo para catástrofes naturais e o reforço do papel do Exército são passos importantes nessa direção. Resta agora acompanhar a implementação dessas medidas e avaliar sua eficácia na proteção da população e do meio ambiente grego.
