Segundo a avó, na sala de aula os outros alunos pegam cadeiras para bater no neto, o chamam de “Nescau” e o rotulam como doido, insinuando que ele deveria estar em uma clínica. Além disso, os agressores também insultam os pais do estudante. Surpreendentemente, os professores são coniventes com essa situação e não tomam nenhuma atitude para coibir as agressões. Hoje mesmo, a coordenadora da escola entrou em contato com a avó para informá-la de que o neto não quer mais realizar as tarefas escolares.
Dona Aparecida revelou que, quando o estudante tenta se defender dos agressores, os professores e a diretora interferem, proibindo-o de revidar. Parece que há uma perseguição direcionada ao menino, pois os responsáveis pela escola não chamam os pais dos agressores para uma conversa ou tomam qualquer medida disciplinar. A avó está determinada a resolver essa situação e está disposta a levar o caso até a Promotoria se necessário, pois a direção não demonstra real interesse em solucionar o problema.
Em busca de esclarecimentos, a equipe do Farol de Notícias entrou em contato com a Secretaria de Educação para saber como o município está lidando com essa situação. É fundamental que medidas sejam tomadas imediatamente para proteger o aluno vítima de bullying e trazer mais segurança para o ambiente escolar como um todo. É inaceitável que crianças e adolescentes sejam expostos a esse tipo de violência dentro da escola, um lugar que deveria ser um ambiente seguro e propício para o desenvolvimento pessoal e acadêmico dos estudantes.
O bullying é um problema sério que afeta milhares de crianças e adolescentes em todo o mundo. É dever das instituições de ensino, assim como da sociedade como um todo, combater essa prática e garantir que todas as crianças tenham acesso a uma educação de qualidade em um ambiente seguro.