Senador Sergio Moro participa de reunião com ex-presidentes latino-americanos e critica investigação do CNJ.

O senador Sergio Moro (União-PR) participou de uma reunião do Grupo Liberdade e Democracia, composto por ex-presidentes latino-americanos de direita e centro-direita. O encontro ocorreu em Buenos Aires, na Argentina, e contou com a presença de diversos políticos importantes da região, como Felipe Calderón, do México; Iván Duque, da Colômbia; Mauricio Macri, da Argentina; Sebastián Piñera, do Chile; Tuto Quiroga, da Bolívia; e Miguel Ángel, da Costa Rica. Além disso, estiveram presentes os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Tereza Cristina (PP-MS), assim como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

Durante o encontro, Moro destacou a importância de ouvir as vozes daqueles que foram politicamente perseguidos ou de seus representantes. O senador teve a oportunidade de conhecer políticos como Jeanine Áñez, ex-presidente interina da Bolívia; Fernando Camacho, filho do governador da província de Santa Cruz, também na Bolívia; e Rosa Maria Payá, filha de Oswaldo Payá, um dos mais famosos dissidentes da ditadura de Cuba. Moro ressaltou que o exemplo dessas pessoas é inspirador e expressou o desejo de trazê-las para falar perante o Senado brasileiro, para que seja possível jogar luz sobre as atrocidades cometidas por tiranos e ditadores.

O ex-ministro da Justiça também criticou a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de abrir uma investigação sobre sua conduta durante a Operação Lava Jato. Moro afirmou que o corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, não possui atribuição para tratar do assunto. Ele ressaltou a importância do seu trabalho na Lava Jato, que resultou na devolução de mais de R$ 2 bilhões à Petrobras. Moro ressaltou que a Petrobras recebeu valores ainda maiores, ultrapassando R$ 6 bilhões, por meio de ações na 13ª Vara, além de acordos de colaboração e leniência. O parlamentar destacou a ironia de um juiz ser investigado por cumprir sua missão e devolver o dinheiro retirado dos criminosos à vítima.

Diante desses acontecimentos, Moro reiterou seu repúdio aos tiranos e ditadores, ressaltando que o Brasil não está alinhado com esses regimes autoritários. O senador afirmou que existe um Senado independente e que a maioria da população brasileira não tolera esse tipo de comportamento. A participação de Moro nessa reunião de ex-presidentes latino-americanos de direita e centro-direita reforça sua influência política e sua disposição em lutar pela liberdade e pela democracia na região.

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