Deputada Sâmia Bomfim presta homenagem ao irmão vítima de ataque a tiros na Barra da Tijuca

No último domingo, a deputada federal Sâmia Bomfim, do PSOL de São Paulo, prestou uma homenagem ao seu irmão, Diego Bomfim, que foi uma das vítimas do ataque a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Diego, um ortopedista de 35 anos, chegou a ser levado para o Hospital Lourenço Jorge, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos.

A parlamentar compartilhou diversas fotos em suas redes sociais, uma delas mostrando Diego ao lado de Perseu Ribeiro Almeida, que também faleceu no local, e Daniel Sonnewend Proença, que foi ferido mas sobreviveu ao ataque. Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, também estava com o grupo e infelizmente morreu na cena do crime.

De acordo com informações, as vítimas haviam acabado de pagar a conta e estavam prestes a voltar para o hotel onde estavam hospedadas, que fica em frente ao local do crime, quando foram surpreendidas por criminosos armados que desceram de um Fiat Pulse branco e dispararam pelo menos 33 vezes.

Um vídeo das câmeras de segurança registrou o momento do ataque, mostrando toda a movimentação dos criminosos. Após os primeiros disparos, eles retornaram para o carro, mas alguns deles voltaram e continuaram atirando contra os médicos. A ação durou cerca de 25 segundos e nenhum pertence foi roubado.

As investigações apontam que o crime na Barra da Tijuca pode ter sido motivado por vingança pelo assassinato do traficante Paulo Aragão Furtado, conhecido como Vin Diesel, por milicianos. A morte do traficante teria contado com a participação de Taillon Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, considerado um dos líderes de uma milícia da Zona Oeste do Rio. O traficante Philip Motta Pereira, conhecido como Lesk, teria passado a informação de que Taillon estaria no quiosque onde os médicos foram atacados. Lesk é o líder de uma milícia que atua na região da Cidade de Deus e Gardênia Azul, também na Zona Oeste. As milícias e traficantes disputam o controle do território há três décadas.

Uma das linhas de investigação aponta para a semelhança física entre o médico Perseu Ribeiro de Almeida, de 33 anos, e o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, de 26. Segundo as autoridades policiais, Perseu e Taillon têm características físicas parecidas, como peso, altura, cabelo e barba, o que pode ter levado os criminosos a confundirem o médico com o miliciano quando ele estava no quiosque com seus amigos.

As investigações continuam em andamento para esclarecer todos os detalhes desse trágico acontecimento que resultou na morte de quatro pessoas. As autoridades esperam identificar e prender os criminosos responsáveis pelo ataque e levar justiça às vítimas e suas famílias.

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