Macron chegou a Amã por volta das 22h30 locais, depois de passar por Israel, onde se encontrou com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o presidente Isaac Herzog. Durante sua estadia em Israel, Macron também se reuniu com familiares das vítimas franco-israelenses dos ataques do Hamas.
Após sua passagem por Amã, o presidente francês seguirá para a Cisjordânia ocupada, onde se encontrará com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas. Segundo a Presidência francesa, Macron tem agendado um encontro com o rei jordaniano Abdullah II na quarta-feira, no qual discutirão formas de reativar o processo político e alcançar uma solução de dois Estados para a região.
Além disso, o Palácio do Eliseu divulgou que há possibilidade de Macron se encontrar com outros líderes da região, como o presidente egípcio, Abdel Fatah al Sissi. O presidente francês também apresentou sua proposta de formação de uma coalizão internacional para combater o movimento islâmico palestino, que governa a Faixa de Gaza desde 2007.
Vale ressaltar que a guerra entre Israel e o Hamas foi intensificada pelo ataque lançado pelo movimento palestino em território israelense em 7 de outubro. O ataque resultou no sequestro e na tomada de reféns de cerca de 220 israelenses, estrangeiros ou com dupla nacionalidade. Desde o início do conflito, mais de 1.400 pessoas morreram em Israel, a maioria civis, enquanto na Faixa de Gaza o número de palestinos mortos ultrapassa os 5.700, também em sua maioria civis, devido aos bombardeios israelenses, de acordo com informações divulgadas pelo Hamas.
Dessa forma, a visita de Macron ao Oriente Médio visa expressar o apoio da França a Israel e encontrar uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos, buscando promover a paz e estabilidade na região. Além disso, a proposta de formação de uma coalizão internacional para combater o Hamas demonstra a preocupação do presidente francês em lidar com grupos extremistas que ameaçam a segurança e a paz na região.
