De acordo com o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, o prejuízo se deu principalmente pela redução nas compras imediatas e por impulso dos consumidores, resultante das restrições no fluxo de clientes. A estimativa do valor perdido foi baseada no volume movimentado diariamente na Grande São Paulo.
A concessionária Enel informou que um total de 2,1 mil imóveis foram afetados pela falta de energia desde a tempestade. A situação também trouxe graves consequências para o setor de bares e restaurantes. Segundo a Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel), até a manhã de ontem (6), 15% dos estabelecimentos afetados ainda estavam sem energia na capital.
Além disso, 23,4% dos estabelecimentos do setor relataram que a Enel demorou mais de 24 horas para restabelecer a energia, resultando em prejuízos de leves a moderados para 46,8% dos responsáveis pelos estabelecimentos afetados. Para piorar, quase metade (49%) dos estabelecimentos considerou insatisfatória a resposta da Enel sobre o restabelecimento da energia no estado.
Diante desse cenário, a região metropolitana de São Paulo sofreu com impactos significativos no comércio e no setor de bares e restaurantes, levando a prejuízos financeiros consideráveis. A falta de energia causada pela tempestade demonstrou a fragilidade das infraestruturas locais e a necessidade de ações mais eficazes para lidar com situações de emergência desse tipo.