Durante seu pronunciamento, o senador ressaltou que a “Dama do Tráfico” esteve duas vezes no Ministério da Justiça em agendas oficiais. Além disso, teria participado de reuniões no Ministério dos Direitos Humanos, sendo inclusive recebida pela coordenadora. O senador ainda mencionou notícias veiculadas pelos jornais O Estado de S.Paulo, Estadão e Gazeta do Povo, que apontam que documentos apreendidos pela Polícia Civil do Amazonas mostram pagamentos feitos a uma advogada para intermediar a reunião da líder do Comando Vermelho no Ministério da Justiça.
Outra denúncia apresentada por Girão foi a participação de Luciane em duas reuniões na sede do Ministério da Justiça. O senador também chamou atenção para outros casos, como a proibição pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da divulgação de vídeos em que líderes do tráfico de drogas estariam comemorando a vitória de Lula nas prisões de segurança máxima. Também mencionou a visita do ministro Flávio Dino ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, uma região controlada por facções criminosas.
Diante dessas graves denúncias, o senador informou que estão sendo tomadas providências urgentes, como o envio de requerimentos oficiais de informações ao Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos. Além disso, está sendo proposto um projeto de lei para incluir a não publicação de agenda e compromissos de ocupantes de cargos executivos como improbidade administrativa. Girão também comunicou que iniciou uma coleta de assinaturas para a instalação de uma CPI para investigar o crime organizado no Brasil.
Essas denúncias apresentadas pelo senador Eduardo Girão levantam sérias questões sobre a segurança pública e a atuação dos órgãos do governo em relação ao crime organizado. As investigações e esclarecimentos sobre esses fatos são fundamentais para garantir a integridade e a luta contra a criminalidade no país.