Chefe da diplomacia europeia pede a Israel que não se deixe consumir pelo ódio na guerra travada contra o Hamas.

Durante uma visita ao sul de Israel, devastado pelos ataques do movimento islamista palestino Hamas, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, fez um apelo para a resolução pacífica do conflito. Ele pediu que Israel “não se deixe consumir pelo ódio” em meio à guerra travada desde 7 de outubro e também solicitou a “libertação imediata e incondicional” dos reféns.

A guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada pelo ataque do movimento palestino, em 7 de outubro, sem precedentes desde a criação de Israel. De acordo com as autoridades israelenses, cerca de 1.200 pessoas morreram do lado israelense, a maioria delas civis massacrados no primeiro dia do ataque, e quase 240 pessoas foram feitas reféns. Em retaliação, Israel bombardeia incessantemente a Faixa de Gaza, resultando em mais de 11.500 mortes do lado palestino, sendo a maioria civis, incluindo 4.710 crianças, de acordo com o governo do Hamas.

Durante sua visita, Borrell afirmou que “Israel (deve) ser defendido”, mas destacou que “um horror não justifica outro. Civis inocentes, incluindo milhares de crianças, morreram nas últimas semanas”. A dramática situação humanitária da população da Faixa de Gaza encurralada nos combates é motivo de preocupação para a comunidade internacional. O Conselho de Segurança da ONU apelou à “ampliação e urgência das pausas e corredores humanitários” para permitir a prestação de ajuda a civis no território palestino.

Ainda que reconheça o direito de Israel a se defender, Borrell frisou a importância de evitar a escalada do conflito e buscar soluções pacíficas. Ele ressaltou a necessidade de proteger, especialmente, a vida de crianças e civis inocentes. Durante sua visita, o diplomata europeu enfatizou a importância de buscar uma saída diplomática para o conflito e pediu que ambas as partes evitem serem consumidas pelo ódio e busquem caminhos que conduzam à paz.

Enquanto isso, a comunidade internacional continua atenta à situação, buscando maneiras de fornecer ajuda humanitária à população da Faixa de Gaza, que enfrenta condições cada vez mais precárias devido ao impacto dos conflitos. O apelo por ações urgentes e a busca de soluções pacíficas permanecem como prioridades diante do cenário de guerra e enfrentamentos que marcam a região.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo