Os dados revelam que a taxa de desemprego foi menor na capital, Montevidéu, atingindo 8,2%, em comparação com o restante do país, que registrou 8,9% de desempregados. O INE define como desempregada aquela pessoa que está desocupada durante o período de referência, por não ter emprego e estar em busca de uma oportunidade, estando pronta para começar a trabalhar imediatamente.
A situação foi comentada pelo economista independente Aldo Lema, que observou “leve restrições da margem do mercado de trabalho do Uruguai durante o mês de outubro”. Ele também ressaltou que a taxa de desemprego foi de 8,3% em setembro, mostrando um aumento gradual nos índices. Já a taxa de emprego, que refere-se ao número de pessoas com trabalho em relação ao número de pessoas em idade ativa, aumentou progressivamente em outubro, atingindo 58,6%, contra 58,5% em setembro.
Esses números evidenciam um cenário preocupante para a economia uruguaia, já que o desemprego é um indicador de instabilidade e dificuldades no mercado de trabalho. A pandemia da COVID-19 pode ter impactado fortemente esses índices, levando muitas pessoas a perderem seus empregos ou enfrentarem dificuldades para encontrar um trabalho. Essa situação pode gerar impactos sociais e econômicos no país, demandando políticas e ações para reverter esse quadro.
É importante que as autoridades, empresas e demais agentes econômicos estejam atentos a esse panorama e busquem soluções para enfrentar o desafio do desemprego no Uruguai. Ações de estímulo ao emprego e medidas de proteção social podem ser fundamentais para amenizar os efeitos negativos dessa situação.