A população, que já passa de 8 milhões de habitantes, está sendo afetada diretamente pela situação. As chuvas estão abaixo da média há 36 meses, e o nível dos reservatórios, que acumularam água para uso nos meses mais secos, continua caindo e está agora em 18,8%, contra 43,7% da média nacional, segundo estatísticas oficiais.
Diante dessa situação, os governantes locais estão tomando precauções para evitar a entrada em uma fase de “emergência” devido à seca. Eles estão pedindo à população que economize água para tentar adiar o máximo possível medidas restritivas de uso e abastecimento. Por enquanto, na zona mais populosa da região, se somarão mais medidas para economia de água, como a redução da distribuição máxima de água de 230 para 210 litros por dia e por habitante.
O presidente regional, Pere Aragonès, afirmou que todas as medidas serão tomadas, inclusive recorrendo a barcos que transportam água para Barcelona, caso a escassez aumente. Tudo isso ocorre em um momento de mudanças climáticas, que têm afetado a Espanha com a seca prolongada, especialmente nas regiões nordeste e sul.
Em Barcelona e na região metropolitana da cidade, já existem medidas em vigor para limitar o uso de água para fins agrícolas e industriais, bem como para encher piscinas particulares ou irrigar os jardins. Com uma população de hábitos de consumo considerados moderados em relação à média nacional, o abastecimento de água se torna uma preocupação primordial para as autoridades locais.
