A prova tem como objetivo principal avaliar se os alunos conseguem aplicar os conhecimentos adquiridos na escola em suas vidas reais. Para isso, é avaliada a qualidade de ensino por meio de competências de leitura, matemática e ciências. Essa avaliação permite que, por meio de um exame feito a cada três anos, seja possível comparar os níveis de formação em cada país avaliado.
No Brasil, a responsabilidade pela aplicação do Pisa é do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação. Em 2022, 606 escolas de 420 municípios de todas as 27 unidades da Federação brasileira foram selecionadas para participar do programa. No total, mais de 14 mil alunos fizeram a prova.
O Brasil já participa do Pisa desde a primeira edição do programa e, de acordo com o último resultado do teste, o país não apresentou melhorias significativas na qualidade da educação. O país ocupa a 66ª posição no ranking entre as nações avaliadas. Em contraste, os países com melhor performance escolar, majoritariamente localizados na Ásia, ocupam as primeiras posições.
O Pisa permite que os países avaliados possam compreender quais são os principais desafios e deficiências em seus sistemas de ensino, a fim de buscar maneiras de aprimorar a qualidade da educação. Esse exame é utilizado como instrumento para aperfeiçoar a atuação e as políticas relacionadas ao ensino formal.
Criada em 1948, a OCDE, organização responsável pelo Pisa, busca promover a discussão entre países membros sobre políticas que visam ao desenvolvimento econômico e social. Com sede em Paris, na França, a OCDE tem como principal objetivo promover o bem-estar socioeconômico da população mundial.
A próxima avaliação do Pisa está prevista para ocorrer em 2025, com enfoque em competências científicas. A última edição da prova, realizada em 2018, contou com a participação de cerca de 600 mil estudantes, sendo adiada em 2021 devido à pandemia de Covid-19.
