Acusado de matar Beatriz Mota será réu em júri popular por homicídio triplamente qualificado após decisão judicial em Petrolina.

O caso que chocou o país com a brutal morte da pequena Beatriz Angélica Mota, de apenas sete anos, finalmente terá um desfecho. O acusado do crime, Marcelo da Silva, foi oficialmente designado como réu em um júri popular, conforme decisão da juíza Elane Brandão Ribeiro, divulgada nesta terça-feira (5).

O crime, ocorrido em dezembro de 2015, aconteceu durante uma festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina. Segundo informações da perícia, a vítima foi brutalmente assassinada com 68 lesões, das quais 51 foram provocadas por uma arma branca. O homicídio qualificado, por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante dissimulação, recurso que dificultou a defesa da garota, pesa sobre o acusado.

O caso ganhou uma repercussão nacional, levando os pais da menina a iniciar um protesto exigindo celeridade na resolução do crime. Em uma caminhada que se estendeu por 23 dias, eles deixaram Petrolina em direção ao Recife, como forma de pressionar as autoridades pela resolução do caso.

Enquanto as investigações prosseguem, a mãe de Beatriz, Lucinha Mota, assumiu a secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Governo de Pernambuco, sob a gestão da governadora Raquel Lyra. Em outubro, Lucinha deixou o cargo no Palácio do Campo das Princesas para ocupar o posto de vereadora na cidade sertaneja, substituindo Júnior do Gás, cujo mandato foi cassado por fraude.

O desfecho desse trágico episódio, que culminou na morte de uma inocente criança, é aguardado com expectativa por muitos, principalmente pela família da vítima. A sociedade clama por justiça e espera que a verdade prevaleça e que o réu seja responsabilizado de acordo com a lei. Acompanharemos com atenção os desdobramentos dessa história e torcemos para que, ao final, a justiça seja feita em nome de Beatriz Angélica Mota.

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