“Bob Iger está se revirando no túmulo por causa do que Bob fez com sua empresa”, foram as palavras de Musk em relação a Iger em sua plataforma de mídia social, o X. Ele também sugeriu que Iger “deveria ser demitido imediatamente”. Esses comentários foram feitos após a Disney, juntamente com outras empresas, suspender seus gastos com publicidade no X, antigo Twitter, devido ao endosso de Musk a comentários antissemitas no site. Vale ressaltar que a Disney era um dos maiores anunciantes do X.
Analisando o contexto, fica evidente que a reação de anunciantes como a Disney é motivada pelo desejo de manter a confiança na administração, na liderança e na segurança da marca. Não é difícil entender por que Musk vem sendo alvo de críticas e boicotes, visto que comentários controversos e endossos a conteúdos questionáveis podem afetar a reputação das marcas envolvidas.
Musk também aproveitou para alfinetar o desempenho de bilheteria de lançamentos recentes da Disney, afirmando que Iger “lança mais bombas do que um B-52”. A Disney, por sua vez, não respondeu imediatamente aos comentários de Musk.
Além disso, Musk fez referência a uma ação judicial do Novo México que alega que o conteúdo do Facebook e do Instagram possibilitou o abuso sexual e o tráfico de crianças, questionando por que não há um boicote de anunciantes direcionado a essas plataformas.
Durante sua participação no DealBook Summit do New York Times, Musk ainda afirmou que os anunciantes estavam tentando chantageá-lo, apontando diretamente para Iger, que participou do mesmo evento. É importante notar que Elon Musk está atualmente envolvido em vários embates e polêmicas relacionadas à sua presença em plataformas de mídia social e sua postura controversa diante de questões delicadas.
Em resumo, a guerra pública de palavras entre Elon Musk e a Disney, representada por seu CEO Bob Iger, reflete as tensões crescentes entre grandes empresas de entretenimento e as personalidades influentes do mundo da tecnologia. Esses atritos desnudam as complexas relações entre publicidade, plataformas de mídia social e o comportamento ético e responsável das grandes corporações. A repercussão dessas disputas ainda está por ser totalmente compreendida, mas evidencia a importância da transparência e da responsabilidade face ao poder de influência desses gigantes corporativos.
