O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, referiu-se ao “bombardeio estendido” em Gaza e também alertou para a possível “erosão” do apoio internacional a Israel. Ele e sua administração começaram a falar sobre um “calendário” para as operações militares de alta intensidade em andamento. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, resumiu o dilema destacando que a população civil é o “centro de gravidade” em conflitos como este.
Apesar das divergências e advertências públicas, os Estados Unidos evitaram criticar Tel Aviv diretamente e rejeitaram os apelos por um cessar-fogo até que o Hamas seja derrotado, apesar da crescente pressão internacional. No entanto, a posição dos Estados Unidos parece isolada, como evidenciado pelo voto esmagador na Assembleia Geral da ONU a favor de um cessar-fogo.
Além disso, a administração Biden tem colocado pressão constante sobre Israel para adotar uma estratégia militar mais “específica”. Funcionários americanos também manifestaram insatisfação com o tipo de guerra que está acontecendo. O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, visitará Israel para discutir a questão do calendário das operações militares.
Há uma expectativa sobre se a posição dos Estados Unidos em relação à guerra irá mudar, mas especialistas argumentam que a administração Biden enfrenta pressões políticas internas, já que o presidente Democrata está se preparando para campanha de reeleição em 2024. Além disso, questões sobre a governança em Gaza após o conflito também têm gerado divergências entre os Estados Unidos e Israel, especialmente em relação à solução de dois Estados e a entrega do território à Autoridade Palestina.
Dessa forma, a posição dos Estados Unidos em relação a Israel e ao conflito entre Israel e Gaza tem sido objeto de atenção internacional e pode desempenhar um papel crucial na busca por soluções para o conflito.