Estados Unidos expressam sua frustração com Israel em conflito com Gaza e sugerem calendário para operações militares.

A crescente frustração e preocupação dos Estados Unidos em relação à guerra entre Israel e Gaza têm se manifestado publicamente, em um sinal de desacordo com o governo conservador de Benjamin Netanyahu. A administração do presidente Joe Biden, embora mantenha seu apoio a Israel, tem manifestado repetidamente suas discordâncias com a maneira como a guerra em Gaza está sendo conduzida. As autoridades americanas, como o secretário de Estado Antony Blinken e a vice-presidente Kamala Harris, destacaram que o número de civis palestinos mortos é “muito alto” e que existe uma “lacuna” entre os compromissos de Israel e a realidade no terreno.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, referiu-se ao “bombardeio estendido” em Gaza e também alertou para a possível “erosão” do apoio internacional a Israel. Ele e sua administração começaram a falar sobre um “calendário” para as operações militares de alta intensidade em andamento. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, resumiu o dilema destacando que a população civil é o “centro de gravidade” em conflitos como este.

Apesar das divergências e advertências públicas, os Estados Unidos evitaram criticar Tel Aviv diretamente e rejeitaram os apelos por um cessar-fogo até que o Hamas seja derrotado, apesar da crescente pressão internacional. No entanto, a posição dos Estados Unidos parece isolada, como evidenciado pelo voto esmagador na Assembleia Geral da ONU a favor de um cessar-fogo.

Além disso, a administração Biden tem colocado pressão constante sobre Israel para adotar uma estratégia militar mais “específica”. Funcionários americanos também manifestaram insatisfação com o tipo de guerra que está acontecendo. O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, visitará Israel para discutir a questão do calendário das operações militares.

Há uma expectativa sobre se a posição dos Estados Unidos em relação à guerra irá mudar, mas especialistas argumentam que a administração Biden enfrenta pressões políticas internas, já que o presidente Democrata está se preparando para campanha de reeleição em 2024. Além disso, questões sobre a governança em Gaza após o conflito também têm gerado divergências entre os Estados Unidos e Israel, especialmente em relação à solução de dois Estados e a entrega do território à Autoridade Palestina.

Dessa forma, a posição dos Estados Unidos em relação a Israel e ao conflito entre Israel e Gaza tem sido objeto de atenção internacional e pode desempenhar um papel crucial na busca por soluções para o conflito.

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