O teste, que será destinado a pacientes maiores de 18 anos, consiste em uma metodologia simples: basta esfregar a parte interna da boca do paciente com um cotonete para coletar uma amostra de material genético. Em seguida, a amostra é analisada para identificar variantes ligadas ao vício em opioides. A ideia é aplicar o teste em pacientes que serão submetidos a analgésicos opioides orais por um período de quatro a 30 dias, para tratar dores agudas ou resultados de cirurgias programadas, não se destinando a pacientes em tratamento de dor crônica.
A aprovação do teste de DNA representa um avanço significativo para a prevenção do vício em opioides, que tem sido um problema de saúde pública nos Estados Unidos, resultando em mais de meio milhão de mortes por overdose ao longo de duas décadas. A potencialidade do vício causado por substâncias derivadas da papoula, como a codeína, a morfina e a heroína, tem preocupado autoridades de saúde e motivado a busca por medidas preventivas.
Vale destacar que o uso de opiáceos remonta a séculos atrás e a aprovação desse teste representa uma ferramenta moderna para lidar com um problema que tem raízes históricas. Com a nova aprovação, a expectativa é de que o uso desse teste de DNA possa contribuir significativamente para a prevenção do vício em opioides e para a redução do número de mortes por overdose nos Estados Unidos.
Portanto, a aprovação do teste de DNA pela FDA é um marco importante na luta contra o vício em opioides e um passo significativo rumo a um futuro com menos mortes causadas por substâncias derivadas da papoula. A esperança é de que a implementação desse teste contribua para a promoção da saúde e o bem-estar da população norte-americana.
