Localizado na divisa com o Uruguai e Argentina, o Rio Grande do Sul já havia sido impactado por fortes tempestades no ano anterior, especialmente com a passagem de um ciclone que deixou 31 pessoas mortas. Aquino explica que a geografia da América do Sul contribui para a vulnerabilidade do estado a eventos climáticos extremos, devido à convergência de massas de ar tropicais e polares na região.
Ao abordar como as mudanças climáticas influenciam os fenômenos meteorológicos na região, Aquino destaca um aumento significativo na frequência e intensidade de eventos climáticos extremos nos últimos anos. Inundações sem precedentes foram registradas em curtos intervalos de tempo, com indicadores que ultrapassam a ordem de recorrência de 10 mil anos em alguns casos.
Diante desse cenário alarmante, Aquino ressalta a importância da prevenção como uma obrigação da sociedade. Ele destaca a necessidade de políticas de transição energética, sistemas de alerta antecipado e investimentos em proteção ambiental e infraestrutura para garantir cidades mais resilientes. O desafio atual é a implementação de medidas efetivas para combater os impactos das mudanças climáticas e minimizar a ocorrência de desastres climáticos no futuro.
Em tempos de crises climáticas cada vez mais recorrentes, é fundamental que a sociedade e os governantes atuem de forma proativa para mitigar os efeitos devastadores causados pela combinação de eventos climáticos extremos e mudanças climáticas. A conscientização e ação coletiva são essenciais para promover a sustentabilidade e a resiliência diante dos desafios impostos pelo clima em constante transformação.