A marcha contou com grande presença de forças de segurança, que se fizeram presentes para garantir a ordem durante o protesto. O governo, por sua vez, manteve sua postura rígida em relação ao decreto, afirmando que a situação do país, marcada por altos níveis de inflação e pobreza, justifica a necessidade e urgência das medidas apresentadas.
Entretanto, grupos sindicais e diversas organizações têm questionado a legitimidade e urgência das reformas impostas pelo decreto. Além disso, a decisão está sendo contestada, tanto nas ruas quanto no Congresso e nos tribunais, por considerarem-na inconstitucional.
Segundo o governo, o decreto entrará em vigor nesta semana, a menos que seja rejeitado pelo Congresso. No entanto, o presidente Milei garantiu que, caso isso ocorra, convocará um plebiscito. Vale ressaltar que, apesar de ter conquistado a presidência com 56% dos votos, o governo tem minoria em ambas as casas do Congresso, o que pode dificultar a transformação do país conforme planejado por Milei.
Essa situação tem gerado um clima de tensão e expectativa, uma vez que diferentes setores vêm se mobilizando para tentar barrar essas medidas. A imprensa também tem acompanhado de perto os desdobramentos desses acontecimentos, gerando um debate intenso em todo o país.
A manifestação realizada recentemente, além da mobilização das organizações, sinaliza a intenção de resistência e busca por justiça por parte dos argentinos. Isso mostra como essas medidas têm gerado um amplo impacto na sociedade e uma grande comoção popular. O cenário continua incerto, à medida que as organizações, incluindo os sindicatos, buscam articular novas estratégias e possíveis greves como forma de resistência.